Nunca imaginei que eu teria uma vida tão agitada no auge dos meus vinte anos.
Cinco horas da tarde: fim de expediente. E a única ânsia que eu prevejo é a minha ida até a estação de trem daquela cidade pacata e distante da capital paulista.
Embarquei. Aparentemente, sigo um ritual diário: sentar-me num banco de um vagão premeditado que me traga a vista de uma janela.
Percorro por lugares distraídos da zona leste de São Paulo com aquele sol se despedindo de mim. Ao meu redor estão pessoas, gestos, cheiros e o tempo correndo.
De uma forma melancólica e intrigante, me deparo com aquele pôr do sol. Ele se vai, e eu fico.
É tudo tão rápido, que eu duvido que aquelas pessoas que eu encontro todos os dias naquele vagão vão suplicar para que a lua dê o seu brilho de uma forma que traga alívio.
Desembarco na estação do Brás. Traços e passos. O ritual ainda continua quando eu observo daquela escada rolante o anoitecer vagando por ali.
Quando eu volto para a minha sã consciência, encontro-me na estação Ana Rosa.
A noite chegou. A calmaria, talvez. E a incerteza que uma cidade inquieta só irá dormir quando o dia raiar.
É tudo tão rápido, que eu duvido que aquelas pessoas que eu encontro todos os dias naquele vagão vão suplicar para que a lua dê o seu brilho de uma forma que traga alívio.
Desembarco na estação do Brás. Traços e passos. O ritual ainda continua quando eu observo daquela escada rolante o anoitecer vagando por ali.
Quando eu volto para a minha sã consciência, encontro-me na estação Ana Rosa.
A noite chegou. A calmaria, talvez. E a incerteza que uma cidade inquieta só irá dormir quando o dia raiar.
Crônica escrita especialmente na aula de Laboratório de Redação II - Jornalismo.
A lua é das poucas coisas que me faz sentir alívio também
ResponderExcluir