terça-feira, 18 de março de 2014

Resenha: “O menino que pintava sonhos”, de Duca Leindecker

Em um universo totalmente envolvente, o músico e escritor, Duca Leindecker, mergulha em um mar de sentimentos onde traz a ternura e a curiosidade numa leitura intensa. Pois é desta forma que se resume o seu terceiro livro lançado no ano de 2013 pela editora L&PM Editores, o exemplar “O Menino Que Pintava Sonhos”.

Diferente dos gêneros de seus dois últimos livros publicados – “A casa da esquina”, lançado em 2002, e o “A favor do vento”, de 1999, cujos publicados pela mesma editora (L&PM Editores), – onde o autor contava sobre a sua vida pessoal e profissional, o livro “O menino que pintava sonhos” leva o leitor a uma imaginação abstrata e ao mesmo tempo simples e significativa à vida do personagem Jules, que enfrenta um mundo repleto de desafios, perdas insubstituíveis e sonhos alcançáveis. Traz consigo também a vontade de vencer a cada dia, independente do que espera no amanhã.

É assim que o gaúcho, Duca Leindecker, ressalta e prende a visão e o pensamento do leitor as histórias em formas de crônicas que são transformadas em momentos inesquecíveis e surpreendentes, no qual, qualquer um de nós pode vivenciar com o personagem Jules com uma leitura agradável em “O menino que pintava sonhos”.

Conheça mais sobre o DL: : http://www.ducaleindecker.com.br/



Nota de rodapé: o texto publicado acima foi escrito especialmente para a aula de Laboratório de Redação I, do curso de Jornalismo (1º semestre), onde o tema abordado era "Resenha Crítica". E cá está a minha! 

Ana CrisTina


Ana Cristina ou Tina? 
Eu não sei. Só sei que é um doce de menina. Ou melhor: uma menina-mulher.
Uma mulher dos olhos vibrantes e com um olhar avassalador. 
Avassaladora com a sua independência. 
Tina é a mesma menina-mulher que sonha acordada. 
Que atravessa obstáculos sem pensar duas vezes.

Há quem diga que há uma pitada de melancolia na sua personalidade, mas eu tenho dúvidas!
Tina pinta sonhos num quandro ilimitado, onde neste mesmo quadro há uma ponte para o dia. 
O dia onde a mesma Tina ganhe o mesmo mundo com o seu talento de ser o que ela é: 
Tina ou Ana Cristina.




Nas primeiras aulas de Laboratório de Redação I, do curso de Jornalismo (1º semestre), o professor Cristiano explicou para turma o que seria uma descrição.

Da mesma forma, o professor pediu que nós, alunos, fizéssemos uma descrição sobre alguém. Então eu escolhi uma colega de classe. Ela é a atriz, modelo e dona de um coração puro. O nome dela? Tina! (Ou seria Ana Cristina?) 

sábado, 8 de março de 2014

Os olhos dizem sim. O olhar diz não.

A minha segunda xícara de café acabara de esfriar quando eu te vi atravessando a imensa faixa de pedestre daquela avenida quase movimentada, vindo de encontro a cafeteria onde eu estava.
Eu tinha a leve sensação de que te conhecia há tempos, mas eram só algumas semanas.
Vi no seu olhar uma timidez nítida. Poucas palavras já diziam o quanto eu estava envolvida contigo, e sem você perceber. Ou você percebia e fingia.
Você me olhou, me cumprimentou e disse que eu estava linda com os cabelos soltos. Confesso que estava muito calor para deixar os meus cabelos soltos, mas como eu já sabia dessa tua visão abstrata sobre a minha beleza, acabei deixando a presilha em casa mesmo, perdida numa das gavetas da estante.
Você pediu um café também. E eu pedia ao destino que ele fosse justo comigo só desta vez.
Conversamos tão pouco, mas dissemos o necessário. O café foi só mais um pretexto, ou um ponto de encontro, sabemos disso, mas eu já sabia que ali teria um motivo. Um belo motivo.
Seria a hora exata para te dizer o quanto eu te admirava, o quanto o seu sorriso me fascinava e o quanto a sua presença me fazia bem. Mas, infelizmente, eu não tenho toda essa coragem.
Então decidi só te ouvir. Ouvi tão pouco de você. Esses poucos nos perseguem, reparou?
O nosso café acabou e eu não queria me despedir de você. As despedidas são tão desnecessárias.
Nos levantamos, você ajeitou a sua jaqueta preta e eu caçava a carteira bege que se perdia na minha bolsa. Quando eu fui reparar, você já tinha pago as minhas xícaras de café por pura gentileza, e antes que eu te retrucasse, você sorriu de uma forma tão singela que eu não consegui dizer mais nada a você a não ser um "Obrigada, querido!"
O abraço duradouro foi resposta para que possamos repetir aquele momento em outra cafeteria ou em qualquer outro lugar. A distância não seria a nossa inimiga, pois eu sei que quando a gente gosta de alguém, a gente enfrenta barreiras intermináveis.
E eu estou pronta para enfrentar todos e tudo por você, por nós e por um sentimento que estamos descobrindo juntos: o amor.
Cuida-se, anjo.

domingo, 2 de março de 2014

Amor platônico

E mais uma vez imaginei você ao meu lado. A semana não termina e mal começa sem ao menos eu só te olhar. Um olhar e já basta. Não preciso falar contigo, não preciso te tocar. Um olhar já corresponde o que eu já sei sobre você. Ou o que eu não sei. É, eu não sei...
Te imagino de longe também. Talvez a imaginação seja um refúgio. Imagino os seus melhores defeitos e as suas piores qualidades. O teu riso escondido. A tua seriedade inquieta.
Imagino o caos que isso deve causar também. As inúmeras desavenças, as mentiras e até mesmo a dor.
O amor quase perfeito, a transa e o calor.
Ouço a sua gargalhada de manhã, a imagino também. Me sento na cama todo dia de manhã, o sol já está brilhando e os ruídos de uma cidade começam. Nada me aflige a não ser sem te ter em um dia normal.
Não quero e não posso te explicar tudo e sobre todos. Não quero e não acho justo. Tenho medo. A distância também teme.
Você apareceu como se fosse algo por acaso. O acaso planeja as surpresas da vida como ninguém. Te nego também, pois são as decepções que te acusam como um alguém qualquer.
O futuro está logo ali e talvez você esteja nele. Não te destaco como uma pessoa qualquer. Apenas te destaco. Ataco, se for necessário. Caso contrário, deixo como está. E como sempre foi.
O amanhã já está chegando e quero te olhar outra vez. Mais uma vez e por uma única vez.
Qualquer dia eu te digo o por quê disso tudo. Mas, enquanto isso, não se importe com o quê o destino te reserve. O destino pode ser o nosso melhor amigo, e sua por vez, um abismo atentador.
Boa noite.