quarta-feira, 4 de abril de 2012

A última carta.

Aquele eterno medo de perder as pessoas que um dia me fizeram feliz. Aquele eterno sonho de te fazer muito feliz. Aquele sonho de sonhar... E sonhar... E continuar a sonhar.
Parece que foi ontem quando eu te vi pela primeira vez. Parece que foi hoje quando eu te vi pela última vez.
Eu quero que um dia, alguém sinta a minha falta.  
Por que é preciso. I need.
Talvez as minhas palavras escapem perdidas.
Sempre sonhei em usar esse drama como um escudo, mas não perto de ti, por que sinto em te perder.
Mas a vida é sua e você precisa seguir, sem mim.

Queria dizer a você que poderia durar para sempre, mas isso é amor platônico. Amor platônico não é para sempre. Desculpa-me.
E você mal me conhece. Infelizmente. Por que se soubesse, não me deixaria partir pela segunda vez.
Talvez seja ciúme. Odeio sentir ciúme por uma pessoa que não merece o meu amor.
Sim, o amor está escapando feitas aquelas palavras...
 Eu também não te conheço o suficiente para depositar todo esse meu amor. Que pena.
Preciso me desapegar e tentar terminar essa carta sem muito que dizer, afinal, eu sei que falo coisas que não deveriam ser ditas. Mas é o amor. Acredite!
Enquanto eu me supero, sem te ver, mas sabendo que estás bem, ficarei com a minha eterna gratidão.

Um turbilhão de sentimentos. Meu raciocínio se perdeu. Mas, me ignore, assim, como você sempre fez. Não sinto raiva de você, não quero e não preciso dessa raiva. É só o ciúme bobo.
Interprete esta mera carta a quem e como quiser.
É só uma despedida.
Mas por favor, não sinta pena de mim. Sinta saudade. Por que eu sei, que um dia, sentirei a sua falta, como sinto agora.
Cuida-se sem mim que cuidarei de ti em meu coração.

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Um comentário:

  1. Que lindo!

    Essa carta com clima de despedida me faz pensar na minha última, que tá doendo até agora.

    Eu disse adeus ao invés de até mais, porque foi preciso. O tempo está passando e eu ainda me pergunto onde se encontra a tal cura que vem com o passar desse tal de tempo. Não vem. Isso é só mais uma bobagem clichê pra enganar corações bobos. O meu é esperto, mas é bobo. Esperto o suficiente pra saber que o tempo não cura e que quando se arriscar novamente, vai terminar ferido, porque é sempre assim. Bobo o bastante pra se permitir amar de novo e acreditar todas as vezes que vai ser diferente, que vai ser melhor...e até mesmo acreditar (às vezes) nessa coisa aí, do tempo.

    Não é à toda que amor rime com dor. Pelo menos no nossa idioma.

    Indo dormir, mas quis dar uma passadinha aqui e adorei! Obrigada por seguir, seguindo de volta =)

    Boa noite.

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