Aquele eterno medo de perder as pessoas que um dia me fizeram feliz. Aquele eterno sonho de te fazer muito feliz. Aquele sonho de sonhar... E sonhar... E continuar a sonhar.
Parece que foi ontem quando eu te vi pela primeira vez. Parece que foi hoje quando eu te vi pela última vez.
Eu quero que um dia, alguém sinta a minha falta.
Por que é preciso. I need.
Talvez as minhas palavras escapem perdidas.
Sempre sonhei em usar esse drama como um escudo, mas não perto de ti, por que sinto em te perder.
Mas a vida é sua e você precisa seguir, sem mim.
Queria dizer a você que poderia durar para sempre, mas isso é amor platônico. Amor platônico não é para sempre. Desculpa-me.
E você mal me conhece. Infelizmente. Por que se soubesse, não me deixaria partir pela segunda vez.
Talvez seja ciúme. Odeio sentir ciúme por uma pessoa que não merece o meu amor.
Sim, o amor está escapando feitas aquelas palavras...
Eu também não te conheço o suficiente para depositar todo esse meu amor. Que pena.
Preciso me desapegar e tentar terminar essa carta sem muito que dizer, afinal, eu sei que falo coisas que não deveriam ser ditas. Mas é o amor. Acredite!
Enquanto eu me supero, sem te ver, mas sabendo que estás bem, ficarei com a minha eterna gratidão.
Um turbilhão de sentimentos. Meu raciocínio se perdeu. Mas, me ignore, assim, como você sempre fez. Não sinto raiva de você, não quero e não preciso dessa raiva. É só o ciúme bobo.
Interprete esta mera carta a quem e como quiser.
É só uma despedida.
Mas por favor, não sinta pena de mim. Sinta saudade. Por que eu sei, que um dia, sentirei a sua falta, como sinto agora.
Cuida-se sem mim que cuidarei de ti em meu coração.
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A Ellen Visitário nasceu um ano antes da metade dos anos noventa. Agora ela é graduanda - desde o 1º semestre de 2014 - no curso de Jornalismo do Centro Universitário FIAM FAAM em São Paulo. É redatora e moderadora no Blog Rock 80 Brasil, colaboradora no The Backstage Blog, no site Mundo Blá e resenhista no blog Roendo Livros. Atuou como assistente de comunicação na empresa News Prime. Já colaborou com os seus textos no Portal Zona Livre, no Flash Press, no Casas dos Focas; entre outros espaços. Além de gostar de escrever, ela é sensata, ama Literatura e não dispensa um café.
Que lindo!
ResponderExcluirEssa carta com clima de despedida me faz pensar na minha última, que tá doendo até agora.
Eu disse adeus ao invés de até mais, porque foi preciso. O tempo está passando e eu ainda me pergunto onde se encontra a tal cura que vem com o passar desse tal de tempo. Não vem. Isso é só mais uma bobagem clichê pra enganar corações bobos. O meu é esperto, mas é bobo. Esperto o suficiente pra saber que o tempo não cura e que quando se arriscar novamente, vai terminar ferido, porque é sempre assim. Bobo o bastante pra se permitir amar de novo e acreditar todas as vezes que vai ser diferente, que vai ser melhor...e até mesmo acreditar (às vezes) nessa coisa aí, do tempo.
Não é à toda que amor rime com dor. Pelo menos no nossa idioma.
Indo dormir, mas quis dar uma passadinha aqui e adorei! Obrigada por seguir, seguindo de volta =)
Boa noite.